Os Borlububos e os sem-abrigo

Os Borlububos e os sem-abrigo
Beleza e ternura nas ilustrações de Alexandra Duque

A dança das letras

A dança das letras
Esta a capa do segundo livro dos Borlububos, lançado no Dia Mundial da Criança.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Os Borlububos e os Sem-Abrigo



Eis o primeiro livro dos Borlububos, onde se narra uma história de solidariedade. Os seus protagonistas saem das entranhas da cidade - território constituído por uma rede de canais, galerias e aquedutos, com mais de cinco séculos, onde habita uma comunidade de fantasmas, dentre eles dois juvenis, os Borlububos, que fazem da noite um lugar luminescente.

Embora pertençam ao universo do fantástico os Borlububos movem-se nas ruas do Porto, onde a crise económica, o desemprego, a destruturação da família, a solidão e a pobreza vão depondo um número crescente de desabrigados. E sendo seres imaginários os dois fantasminhas assumem comportamento humano, privilegiando a noite para desenvolver acção cívica e humanitária.

Os Borlububos são os heróis invisíveis de uma história para entreter e ensinar, que pode ir ao encontro de orientações curriculares ou dos objectivos da escola. Uma história que através da fantasia e do maravilhoso aborda a questão social dos sem-abrigo; introduz noções de solidariedade; favorece uma aitude de respeito para com os mais desfavorecidos; e induz o interesse pela História da cidade.

3 comentários:

  1. Parabéns, por tudo que tem vindo a fazer... Adorei o seu blog

    Alice Rios, sempre me surpreendeu e continua a surpreender.

    Um á parte. gostaria que entrasse em contacto comigo, pelo telemóvel 91 935 49 80, pois Tenho uma proposta a fazer-lhe, que penso a puderia ajudar na a sua divulgação dos seus livros.

    Um grande beijo.

    Maria Helena Ribeiro

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Um espaço de alacridade consentâneo com o carácter da titular, eis o que se oferece dizer deste teu blog, briosa Alice Rios.
    Estive prestes,nesta manhã estival de Agosto,a
    viajar um pouco na ria misteriosa da cosmovisão maya. Mas, por imediata associação de ideias,
    venceu-me a tentação de falar de Saramago, que, na República Mexicana, pisou as pedras quentes de Chiapas, escutou as ricas polifonias do coração da Selva Lacandona, escutou os indios tzotziles, tzeltales, choles, zoques y tojolábales que, estoicos, têm podido sobrepujar a horribilidade da exclusão social e dos vários preconceitos dos "culés", a argentocracia dos
    "señores" de San Cristóbal de las Casas. Já sabem que a dureza física das viagens nunca impressionou José Saramago. Tão pouco a arrogante presunção dos próceres de pacotilha que "governaram" o México entre 1984 e 2000. Certo dia,
    Ernesto Zedillo Ponce de León, sucessor do tenebroso Salinas de Gortari, chegou a ensaiar uma tentativa ominosa: expulsar Saramago do país.
    Foi obrigado a recuar. Filofascista, corrupto e
    autor intelectual de matanças de indios em Guerrero e Chiapas, Zedillo foi dos tipos mais desprezíveis que, lá fora, questionaram os desassombros libertários de José Saramago.
    Quando do falecimento de Saramago chegaram até mim vozes tão distintas, ou tão incompatíveis, como a do presidente da República e a de um tipo labregóide que, na "antena aberta" da RDP1,
    atiraram para o ar umas larachas próprias da sórdida cultura do despeito. E, novamente, Saramago e o México surgiram associados no campo multiforme das vivências que possuo do país dos olmecas. Era uma manhã de um domingo primaveril, na áurea Cidade do México, e fui ver Saramago
    receber (mais uma) impressionante manifestação do enorme fervor admirativo que os mexicanos sentem por ele. Cenário: o recinto principal
    da "axiomática" casa editora "Fondo de Cultura Económica". O "Fondo", com uma existência já de muitos anos, deve-se à inspiração e tenacidade uma senhora de nacionalidade francesa cujo coração, como o de muitos outros estrangeiros, o México facilmente conquistou. Os grupos de admiradores de Saramago formados a partir das 9 da manhã chegaram a ser, por volta do meio-dia,
    longas e compactas filas de mexicanos, principalmente gente jovem. Mas eu vi, por exemplo, uma octogenária de Guadalajara que, ajudada por familiares, conseguiu acercar-se de Saramago, infatigável a autografar livros, a cumprimentar, a levantar-se para o beijo que as
    universitárias, estas principalmente, faziam questão de reclamar. Às duas da tarde, no exterior do "Fondo", as filas de leitores e admiradores de Saramago estendiam-se, na rua,por
    largos metros...
    ...E olhem que a Cidade do México não é um qualquer lugar da parvónia integrista que nos rodeia. Só o centro histórico dispõe de nada menos de 52 museus... E não vale a pena falar da qualidade de grandes jornais como "El Universal", "La Jornada", "Milenio", "Reforma", etc.
    LUIS ALBERTO FERREIRA

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